Afinal, o que é melhor: comprar ou alugar um imóvel?
Vamos combinar que essa é uma dúvida mais do que comum, não é verdade?
A boa notícia é que podemos ajudar você a encontrar a resposta.
Já adiantamos que questões pessoais, profissionais, condições de investimentos e até o momento da economia devem ser pesados para tomar a melhor decisão.
Foi pensando nisso que elaboramos este artigo, no qual trazemos, de um jeito simples, os prós e contras da compra e do aluguel.
No final, você poderá direcionar sua escolha com base em argumentos sólidos.
Vamos em frente?
Essa pode ser uma pergunta simples, mas difícil de responder.
Tudo depende de fatores não só financeiros, mas também emocionais - principalmente se o imóvel em questão será a moradia de uma família, por exemplo.
Nesses casos, o apego, a segurança, os detalhes da decoração e uma série de outras questões podem motivar a compra rápida.
Porém, essa talvez não seja a melhor opção quando priorizamos justamente o lado financeiro, a não ser que você não tenha outro destino a dar ao dinheiro no momento e opte por adquirir sua nova casa à vista.
Isso porque aderir a um financiamento (o famoso empréstimo imobiliário), ainda que quitando parte do valor na entrada, pode encarecer bastante o imóvel.
Sem contar que financiar implica em se comprometer com um valor mensal por anos - às vezes, por décadas.
Assim, o mais sensato é pesar prós e contras de cada alternativa, que explicamos a seguir.
Um dos principais pontos positivos na compra de uma casa ou apartamento de alto padrão é a liberdade para moldar e decorar os ambientes como desejar.
Já que o imóvel é seu, você pode forjar cada detalhe conforme o seu gosto, estruturando a casa dos seus sonhos e dos sonhos da sua família.
Também é uma forma de aumentar o patrimônio, já que uma venda futura, diante da valorização do bem, pode render uma boa quantia.
Por outro lado, há situações em que a compra pode não compensar, em especial quando se trata de financiamento.
Apesar de facilidades, como parcelar o valor, tenha em mente que estará endividado por anos e que os juros podem custar caro, superando até o preço inicial do imóvel.
Outro caso em que comprar não vale a pena é quando se tem o valor da entrada, por exemplo, mas existem aplicações conservadoras que rendam mais que a taxa de retorno do imóvel.
A taxa de retorno pode ser calculada em dois passos simples:
Como vantagens ao escolher o aluguel, cabe citar a facilidade para uma possível mudança e o fato de não ser necessário assumir uma dívida extensa para garantir a moradia.
Em vez disso, você pode investir o valor da entrada, por exemplo, e pagar o aluguel com os rendimentos mensais, guardando dinheiro para comprar uma casa à vista - ou reinvestir no futuro, em condições vantajosas.
Outro ponto positivo costuma ser o baixo custo na manutenção quando comparado à compra, pois muitas das reformas ficam sob a responsabilidade do proprietário.
No entanto, o aluguel não compensa se a taxa de retorno do imóvel for maior que as aplicações conservadoras disponíveis (a exemplo do Tesouro Direto).
Também não será uma opção inteligente se o valor do aluguel comprometer uma parte importante da sua renda mensal.
Além de considerar os prós e contras acima, uma etapa importante antes de decidir pela compra ou aluguel é realizar simulações.
Elas são direcionadas somente à compra, mas podem servir como referência para comparar com o valor mensal pago no aluguel de um imóvel de alto padrão.
Em alguns casos, pode ser mais vantajoso pagar essa quantia na parcela de um imóvel que é seu, em vez de gastar com o aluguel.
Afinal, embora tenha seus benefícios, vale recordar que o dinheiro gasto com aluguel não tem retorno.
Simular pode parecer complicado no início, porém, essa tarefa é facilitada com o uso de ferramentas que realizam os cálculos automaticamente.
Em geral, sites de bancos conhecidos oferecem essa possibilidade.
Outro bom exemplo é a Calculadora do Cidadão do Banco Central, que você pode acessar nesta página.
Através dela, é possível calcular o número de meses, taxa de juros mensal, prestação e valor financiado, incluindo o valor dos juros pagos.
Para isso, você vai precisar de três dos valores citados acima.
Quanto à taxa de juros, é prudente considerar a taxa máxima cobrada pela Caixa em financiamentos, que atualmente é de 9,75% ao ano, ou 0,7783% ao mês.
A Caixa é o único banco que divulga esse valor.
Portanto, ele serve como referência mesmo que você opte por outra instituição financeira.
Confira, a seguir, uma simulação para um imóvel que custa R$ 2 milhões, que o proprietário pretende quitar em 10 anos (120 meses), sem entrada.
Nesse exemplo, a parcela ficaria em R$ 25.704,18, sendo que o total de juros corresponderia a R$ 1.084.501,60.
Já para o mesmo exemplo, porém, com entrada de 20% do valor (R$ 400 mil), o cálculo fica assim:
O valor da parcela cai para R$ 20.563,34, e os juros também são reduzidos - para R$ 867.600,80.
Diante desses números, o que vale mais a pena para você? O que é melhor: comprar ou alugar um imóvel?
Como citamos no começo deste artigo, o momento da economia também deve ser avaliado antes de comprar ou alugar um imóvel.
Fatores como a baixa taxa de juros atual (Selic a 4,5%) interferem na rentabilidade de fundos de investimento de renda fixa, o que torna o aluguel uma solução mais atrativa para os investidores.
Ou seja, é uma boa pedida se você quer ter lucro comprando e alugando o imóvel a uma terceira pessoa.
Também favorece investimentos maiores, incluindo imóveis de alto padrão.
Decidido sobre a melhor alternativa para você?
Então, chegou a hora de buscar o imóvel mais adequado, que atenda às suas expectativas, seja para moradia ou investimento.
Esqueça a procura em anúncios da internet, impressos ou a pesquisa em ruas de bairros com boa localização em São Paulo.
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